Literatura
A Guerra e a Literatura - Rui de Azevedo Teixeira
1ª Edição ::: 2001
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Rui de Azevedo Teixeira percorre, entre outros espaços literários, o Velho Testamento,
o território homérico, os romances de cavalaria, Cervantes, Shakespeare e Camões, Herculano,
Tolstoi, Jünger, Drieu la Rochelle, Céline, Hemingway, Edith Wharton, Borges, Ford Madox Ford,
Lobo Antunes, Manuel Alegre, Lídia Jorge, João de Melo e Carlos Vale Ferraz.
Só depois de ter publicado o texto sobre o romance de João de Melo que
consta deste Índice é que soube, pelo Domingos Lobo, que Melo sobreviveu a
uma situação de violência extrema na Guerra de África. Isso merece o meu
respeito. Para um antigo combatente tal facto é da ordem do sagrado. E,
assim, se tivesse sabido do acontecido antes, não teria dado a público o
referido texto. Ou então, pelo menos o tom do texto teria sido outro.
Continuo, no entanto, a considerar "Autópsia..." um romance menor, sem ter sequer a força de "Memória de ver matar e morrer" que lhe está na base.
E, claro!, sem a excelência de "Gente Feliz Com Lágrimas", um dos poucos
grandes romances dos últimos trinta anos.
Livro de Rui de Azevedo Teixeira. Carlos Vale Ferraz: A Guerra, A literatura e o Homem. Os textos que se encontram são: O soldado de Eleição e o Revolucionário falhado, Nó cego: Romance de Aventuras e Selo do Marcelismo; ASP, Soldadó e Os Lobos não usam coleira: A revolução, O cómico e o crime, o Universo Misógino do Guerreiro.